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Nas décadas de 1970 e 1980, a xilogravura surge para Rubem Grilo não como uma escolha meramente estética, formal, mas como uma técnica de alcance popular que lhe permite uma atuação política. Em sintonia com esse ideal está a opção em ilustrar periódicos e trabalhar com temas do cotidiano brasileiro como a ditadura militar, a burocracia, a previdência social, a Constituinte, o sistema político etc. Nessa escolha temática, Grilo busca elaborar uma comunicação direta, em que a crítica política é acentuada pela aproximação entre texto e imagem, como em Burocracia, 1979, Relações de Trabalho, 1980, Sociedade Civil, 1983, Golpe Militar, 1984. O traço tênue e contrastado transfigura e recria formas vigorosas a ocupar todos os espaços do plano, sem permitir nenhum ponto de fuga que desvie o olhar do leitor da imagem.
Nos anos 1990, passados os tempos de repressão militar, Rubem Grilo deixa de ilustrar periódicos. Na nova produção autoral, a crítica social permanece, porém a atenção volta-se para a simplicidade gráfica. A ambigüidade irônica da série Obra Menor traduz a preocupação com os detalhes, presentes em objetos representados em escala reduzida, medindo poucos centímetros. Nessa série, Grilo provoca questionamentos ao deslocar a funcionalidade de objetos. Em Relógio, 7 x 5,5 cm, 1994, por exemplo, substitui a ordem circular dos números por uma espiralar. Nessa operação, altera a lógica do objeto e passa a atuar como um suposto cientista a propor reflexões sobre a medição do tempo e sua importância na vida cotidiana.
Em:
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=3242&cd_item=2&cd_idioma=28555
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